Por Raquel L. R. do Nascimento

O vegetarianismo é um estilo de vida que vem crescendo com o passar dos anos e muitos são os motivos que levam as pessoas a optar por esse tipo de alimentação. Seja por questões éticas, de saúde, relacionadas ao meio ambiente, sociedade ou religião, o vegetarianismo é o regime alimentar que exclui a proteína animal da dieta (carne vermelha, frango, porco, peixe e etc). Dentro do vegetarianismo há divisões que podem ser mais ou menos restritas ao consumo de produtos de origem animal. Por exemplo, o ovolactovegetarianismo é quando há consumo de ovos, leite e laticínios; Lactovegetarianismo, é quando há consumo de apenas leite e laticínios; Ovovegetarianismo, quando há consumo de apenas ovos e, por fim, o vegetarianismo estrito, que não utiliza nenhum produto de origem animal na alimentação. Em relação ao veganismo, além de não haver consumo de nenhum produto de origem animal, os adeptos buscam excluir toda e qualquer forma de exploração animal, seja ela na alimentação, vestuário, cosméticos e em outras formas de consumo. O crudivorismo e o frugivorismo, embora pouco conhecidos, também fazem parte da alimentação vegetariana. As pessoas que se consideram crudívoros são aquelas que consomem alimentos crus, germinados, fermentados ou desidratados. Os alimentos nesse tipo de dieta precisam ser aquecidos até 42ºC para que não haja destruição das enzimas presentes nesses alimentos e perda dos nutrientes no momento do cozimento. A dieta frugivorista, por sua vez, se baseia no consumo de frutas in natura ou pouco processadas. Algumas pessoas, ainda que de forma limitada, também ingerem hortaliças e oleaginosas cruas nesse tipo de dieta.

É importante ressaltar alguns aspectos quando o assunto é vegetarianismo. Primeiro, é preciso desmistificar a ideia de que a alimentação vegetariana é cara. Estamos vendo o aumento do preço das carnes no mercado e não dá para comparar com o preço de frutas, verduras, legumes e outros componentes que são muito presentes nesse tipo de alimentação. O segundo ponto é que, caso alguém esteja na expectativa de adotar o vegetarianismo, o recomendado é que a retirada da carne aconteça de maneira lenta e gradual, para que o organismo se acostume com a mudança. O terceiro ponto é direcionado a aqueles que não consomem nenhum produto de origem animal: A vitamina B12. Essa vitamina não está presente em alimentos de origem vegetal e por isso as pessoas tendem a ter deficiência dela. Ovos, queijos e leite são fontes de vitamina B12 e desta forma nem todas as pessoas irão precisar de suplementação. Por último, é importante que toda mudança de hábito seja acompanhada por um profissional, que neste caso é o nutricionista. As mudanças precisam ser feitas com boas escolhas alimentares, para que as substituições supram o nosso organismo de nutrientes essenciais: proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, sais minerais e água.

Referências:

  • http://www.vegmais.com.br/blog/498/Frugivorismo-e-Crudivorismo-conheca-a-diferenca/
  • https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/nutricao/tipos-de-vegetarianismo-e-substituicoes-saudaveis-para-sua-alimentacao,ecf20f0236ddf0efcf5ffe9511690070u0tg3rch.html
  • https://www.hypeness.com.br/2021/08/tipos-de-vegetarianos-quais-sao-os-nomes-e-as-principais-diferencas/
  • https://www.svb.org.br/vegetarianismo1/o-que-e